Prerrogativas e ajuste no atendimento à advocacia são temas da visita da diretoria ao TJSP
Em visita realizada ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (05/02), dirigentes de Ordem abordaram temas comuns da pauta entre advocacia e Judiciário, como prerrogativas e a defesa da Justiça do Trabalho. “Acredito que vivemos um momento preocupante no país e precisamos estar atentos e unidos para a busca de soluções às questões que se apresentam. O Judiciário é um poder fundamental para servir àquele que é a maior autoridade do Estado Democrático de Direito, o cidadão: que é a razão de ser de nossa atividade”, disse Caio Augusto Silva dos Santos, presidente da OAB SP.
De acordo com o dirigente, há grande demanda à Justiça, natural do cidadão que busca os seus direitos e, nesse contexto, a presença da advocacia é indispensável para o próprio fortalecimento do Poder Judiciário. A premissa de melhor atender à população deve ser o fio condutor para que advocacia e Judiciário busquem saídas para uma série de questões, algumas antigas, a exemplo da formação de fila na porta do órgão e o uso de espaços do Tribunal.
“As prerrogativas dos advogados e advogadas têm de ser observadas, assim como as dos magistrados e da mesma forma deve ocorrer com o Ministério Público. É nesse respeito entre as três instituições que, juntos, conseguimos promover justa distribuição da força jurisdicional”, afirmou o presidente do TJSP, Manoel de Queiroz Pereira Calças.
Em seguida, o desembargador citou pontos urgentes de melhoria para a estrutura do Judiciário, os quais espera contar com o apoio da instituição na busca por soluções, como o volume de processos em papel arquivados, o que gera alto custo, e o e-SAJ – o qual recebe críticas frequentes, admitiu.
Participaram do encontro o vice-presidente da OAB SP, Ricardo de Toledo Santos Filho; Aislan de Queiroga Trigo (secretário-geral), Raquel Preto (diretora tesoureira), Leandro Sarcedo (presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas); os desembargadores Luiz Guilherme da Costa Wagner Junior, Maurício Pessoa e Mary Grün; além dos juízes Ricardo Dal Pizzol e Airton Pinheiro de Castro.